Comitê reforça a importância de um Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento e Supressão da Vegetação Nativa do Pampa

Comitê reforça a importância de um Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento e Supressão da Vegetação Nativa do Pampa
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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) promoveu, no dia 24 de abril, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS – Campus do Vale), em Porto Alegre, o I Seminário Técnico-Científico sobre as Causas e Consequências da Supressão da Vegetação Nativa no Pampa, tendo em vista que este bioma perdeu mais da metade da sua área de cobertura nativa nos últimos 35 anos.

De acordo com a superintendente estadual do Ibama, Diara Maria Sartori, a construção do Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento e Supressão da Vegetação Nativa do Pampa é uma ação prioritária, não só para a autarquia como para a sociedade. É fundamental ainda para o equilíbrio dos ecossistemas, uma vez que o Pampa possui os menores índices de unidades de conservação e os maiores percentuais de conversão de campos nativos e perda de remanescentes (área com vegetação nativa em regeneração).

Planos de Ação

O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) foi criado em 2004 e foi o principal responsável pela queda de 83% do desmatamento naquele bioma, até 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com a revogação do PPCDAm em 2019 e o desmonte dos órgãos ambientais no último governo, o desmatamento voltou a crescer, afastando o país das metas estabelecidas em acordos internacionais. (Fonte: MMA)

No atual governo, o Programa de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Brasil (PPCD), vinculado ao MMA, que envolve outros ministérios e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), visa reduzir os índices de desmatamento em todos os biomas brasileiros, por meio da criação de Subcomissões Executivas para construção dos Planos de Prevenção e Controle do Desmatamento para cada bioma brasileiro.

Participaram do Seminário a representante da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Juliana Mazurana e do Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa, Fernando Aristimunho. O Comitê teve espaço em uma das mesas, contribuindo com informações e reflexões sobre a sociobiodiversidade presente no Pampa, repetidamente e muitas vezes, intencionalmente, esquecida nos processos de construção de políticas públicas.

Fonte: adaptado de https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/noticias/2024/seminario-debate-causas-e-consequencias-da-supressao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-pampa