A voz e os clamores dos povos do Pampa

A voz e os clamores dos povos do Pampa
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O Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa integra o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS) e conduziu e assessorou um processo de formação continuada e multiplicadora, em três etapas, abordando as vozes e os clamores dos Povos do Pampa, especialmente após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Os três encontros foram virtuais e ocorreram via Plataforma Zoom, sempre às 19h.

O primeiro encontro de formação aconteceu no dia 5 de junho, com o tema: “A catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul e as consequências sobre os modos de vida dos Povos e Comunidades Tradicionais do bioma Pampa”.

O segundo encontro ocorreu em 13 de junho com o tema: “Conhecendo o Pampa a partir dos corredores bioculturais- suas características físicas, história social e cultural e desafios”.

O terceiro encontro foi em 20 de junho com o tema: “Práticas de convivência dos Povos com o bioma: projetos, ações e soluções realizadas por organizações e pessoas que cuidam do Pampa”.

Assessoraram os encontros representantes de Povos e Comunidades Tradicionais que integram o Comitê: o indígena Mbya Guarani Santiago Franco de Barra do Ribeiro, a Kilombola Vanuza Silveira Machado e o Kilombola Flavio Xavier Machado, de São José do Norte, a pescadora artesanal Viviane Alves de Rio Grande, o Kilombola e Mestre de Capoeira Daniel Roberto Soares de São Lourenço do Sul, o Kilombola Nilo Dias de Pelotas, a representante de Povo de Terreiro Staël Soraya de Uruguaiana e o pecuarista familiar Fernando Aristimunho de Quaraí.

Também participaram contribuindo com a formação, integrantes da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e seu Programa de Pequenos Projetos e Programa CAPA de Agroecologia, Associação para Grandeza e União de Palmas (AGrUPa), Núcleo de Ecojornalistas (NEJ) e Ecos do Pampa (UERGS).

Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental

O FMCJS é uma articulação de entidades, pastorais e movimentos sociais que atuam em rede para gerar consciência crítica e enfrentamento em relação a tudo que causa o aquecimento da Terra, que tornam mais perigosas as mudanças climáticas, de modo especial para os povos, comunidades e pessoas que as sociedades capitalistas jogam na marginalização e na miséria.

Atua em âmbito nacional e se faz presente nos biomas e territórios por meio das entidades membros e parceiras, promovendo a convivência com cada bioma e ecossistema por meio de práticas que anunciam e vão construindo sociedades de Bem Viver.